O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 1,31% em fevereiro, a maior para o mês desde 2003. O aumento foi impulsionado principalmente pela elevação de 16,80% na energia elétrica residencial, que teve impacto significativo no índice. A variação anual do IPCA foi de 5,06%, acima dos 4,56% registrados no ano anterior.
Principais Impactos da Inflação
Energia Elétrica: O aumento no preço da energia, especialmente com o fim do bônus de Itaipu, teve forte impacto no grupo Habitação, que subiu 4,44%.
Educação: A alta nas mensalidades escolares também contribuiu, com o setor registrando um aumento de 4,70%.
Alimentação: Embora o grupo de alimentação tenha desacelerado para 0,70%, itens como ovos (+15,39%) e café (+10,77%) seguiram pressionando os preços.
Transportes: O preço dos combustíveis subiu, com destaque para o óleo diesel (+4,35%) e a gasolina (+2,78%).
INPC: Inflação para as Famílias de Menor Renda
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 1,48% em fevereiro, a maior alta desde 2003. A inflação mais acentuada neste indicador foi também influenciada pela alta da energia elétrica, que afeta diretamente as famílias com menor poder aquisitivo.
Resumo dos Impactos no IPCA e INPC:
- Maior alta: Energia elétrica e educação.
- Produtos alimentícios: Alta moderada, com destaque para ovos e café.
- Transportes: Combustíveis ainda em alta, impactando a inflação geral.
Conclusão
A inflação de fevereiro foi principalmente impulsionada pelo aumento nos preços da energia elétrica e dos combustíveis, impactando tanto o IPCA quanto o INPC. A alta do IPCA foi de 1,31%, em linha com a expectativa dos analistas, mas ainda assim reflete uma pressão significativa sobre os preços. A tendência é que o custo de vida continue elevado, com especial atenção para o impacto da energia elétrica e dos combustíveis nos próximos meses, especialmente para as famílias de menor renda.